6 de MARÇO e os 89 anos do PCP

Hoje passam-se 89 anos sobre a formação do PCP. Sou militante comunista desde 1974, embora a minha ligação com o Partido seja já muito anterior. No entanto, hoje, saber e sentir-me militante deste grande Partido desperta em mim a mesma emoção com que entrei na Rua Aníbal Cunha, no Porto, para fazer a minha inscrição, logo após o 25 de Abril.
O PCP, pelo seu exemplo de combate e luta, na clandestinidade, no passado mais recente e no momento actual é a nossa arma mais poderosa na conquista de um outro amanhã em que todos tenham o seu lugar assegurado.
No entanto não é possível falar do PCP sem falar de Álvaro Cunhal, o homem mais contrário ao culto da personlidade, mas que nunca poderá ser esquecido.
Falar do PCP é também falar dos seus militantes desde os militantes de base até ao Secretário Geral actual, Jerónimo de Sousa, que eu muito aprecio.
Falar do PCP é afirmar que a nossa luta não é comandada por um chefe. É uma luta colectiva podendo e devendo todos nós contribuir para a tão falada "linha do Partido" através da sua organização democrática.
Falar do PCP é também prestar homenagem aos que já partiram, muitos dos quais morreram lutando.
Por tudo isto e por tudo o que ainda virá a acontecer, saúdo o PCP com a certeza de que com ele,com a adesão popular porque sempre esteve ao lado do povo trabalhador e com todos os verdadeiramente democratas, alcançaremos o Mundo por que lutamos.
VIVA o PCP tão jovem com os seus 89 anos.